segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Stêncil ? O que significa ?


Stêncil ? O que significa ?


"Stêncil" é um termo utilizado internacionalmente, que informa que um instrumento é anunciado/vendido oficialmente sobre uma marca/fabricante, porém sua origem de fabricação é oriunda de outra marca/fabricante. A empresa que vende e comercializa para o consumidor final teria então, seu nome gravado, ou "estampado", no saxofone, sem nenhuma referencia ao fabricante real.  Esses são chamados de "stêncils" (por causa dos gravadores frequentemente trocados, os "stêncils", eles eram trocados frequentemente durante a produção). Muitas vezes, os grandes fabricantes alteravam a sua principal linha de instrumentos ligeiramente para as suas produções "stêncil", dependendo do que a empresa queria. 
Fabricantes de saxofone americanos e europeus foram os maiores envolvidos na fabricação de saxofones estêncil.

Stêncils Americanos (EUA)


Nos Estados Unidos, três empresas venderam a maioria dos saxofones: Conn, Martin, e Buescher. Porém muitos saxofones que eles fizeram não tem esses nomes na campana. Por várias razões, essas empresas também fizeram saxofones "de segunda linha", com outros nomes de marcas. Os saxofones "stêncil" teriam três objetivos principais:

  • Stêncils fabricados sob contrato com as empresas legítimas de Instrumentos Musicais. Várias empresas de instrumentos musicais como Wurlitzer, Lyon e Healy, e Selmer não tinham os recursos para estabelecer e manter fábricas saxofone em os EUA, então eles contrataram empresas como a Conn, Martin, e Buescher para fazer saxofones com seus nomes estampados neles.


  • Stêncils fabricados sob contrato para o varejo. Algumas grandes lojas de instrumentos música, queriam vender saxofones com a sua própria marca, de modo que pagariam por um lote de saxofones com seu nome na campanha. Por exemplo a "Sears & Roebuck"  que pagou para ter saxofones com o seu nome de loja e sob a marca "Silvertone". 


  • "In-House" Stêncils. Diferentemente da maioria dos stêncils, que foram produzidos sob contrato para outras empresas, os "in-house" stêncils foram produzidos para fornecer uma alternativa de baixo custo para instrumentos da própria marca.

  • Os stêncils americanos têm geralmente as seguintes características: 
  • Uma sequencia de número de série diferente do que os saxofones oficiais do fabricante. 
  • Fabricação Stêncil não começou nos EUA até aproximadamente 1920. 
  • Os recursos era reduzidos, se comparados com os modelos oficiais (por exemplo, stêncils Conn não tem "roled tone holes"). 
  • Controle de qualidade geralmente inferiores, em comparação aos modelos Oficiais. 
  • Os design/projetos foram geralmente baseados em ferramental anterior (ou seja, corpo e keywork). Por exemplo, se a Selmer produzir um stêncil do modelo Mark VII, este teria as mesmas características do Mark VI. 
  • Materiais geralmente mais barato foram usadas. 
  • "Engraving" geralmente limitado. 
  • Ocasionalmente novos modelos foram lançados apenas em modelos de stêncil (novo keywork, projetos diferentes, recursos, etc.). Se o projeto é bom, ocasionalmente pode ser encontrado posteriormente entre modelos profissionais. 
  • Stêncils americanos foram feitos geralmente com a proposta mais barata para o contrato. Por exemplo, se a empresa Vega vai adquirir uma quantidade X de saxofones, eles iriam comprá-los de quem os vendesse mais barato: Conn, Buescher, etc.

Stencils Europeus


Na Europa, geralmente a maior parte dos saxofones stêncil, eram oferecidos com as mesmas características que os saxofones oficiais fabricados, ou seja, eles tinham basicamente os mesmos conjuntos e recursos que os saxofones intermediários e profissionais tinham, diferenciando na maioria das vezes apenas no "engraving" e banho. Por exemplo, durante um certo período, a empresa americana KING, comprou saxofones da Julius Keilwerth (ToneKing) e os vendeu como King Tempo e SML (Gold Medal MK II) e os vendeu como King Marigaux, sendo o engraving da campana, a única diferença entre o saxofone oficial e o stêncil.






  • Os Fabricantes Europeus que forneceram stêncils em geral: 
  • Couesnon (França). 
  • Kohlert (Alemanha/Checoslováquia). 
  • Evette & Schaeffer (França). 
  • Julius Keilwerth (Alemanha/Checoslováquia). 
  • SML (França). 
  • Beaugnier (França). 
  • Pierret (França). 
  • Amati (Checoslováquia). 
  • Dörfler & Jörka (Alemanha). 
  • Orsi (Italia).


Stêncils Asiáticos


Stêncils asiáticos são mais comuns atualmente. É comum depararmos com eles, sendo vendidos em sites como Ali Express. Muitas empresas, inclusive brasileiras, estão utilizando estes saxofones asiáticos. São fabricantes desconhecidos, que estão lançando instrumentos no mercado por preços muito baixos. Por um lado isso é bom, pois coloca pressão nas grandes empresas, para praticarem preços mais acessíveis. Mas o ruim, é que sempre que isso acontece, a qualidade sempre é comprometida, a história já provou isso, em que grandes fabricantes sacrificaram a qualidade, para manter a receita (o objetivo das fabricantes, antes de tudo é o lucro!!). Esse invasão de instrumentos asiáticos se deu inicio a algum tempo atrás, quando a Yanagisawa funcionava apenas como fornecedora de stêncils, logo depois, veio a Yamaha, fornecendo saxofones baseados no projeto 21/23 (YAS 21/23, YTS 21/23) para a Vito. 





quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Como escolher um bom Buescher


Agora vai as dicas mestres para saber distinguir um bom Buescher, dos modelos de nível estudante.


Como já foi dito, os saxofones Buescher são amplamente conhecidos no mercado americano, por muito tempo foram pioneiros na pesquisa do timbre, melhorias mecânicas e ergonômicas, que lhe garantiram fama entre os músicos na era das Big Band. 

Porém ao incio de 1960, a empresa Buescher foi vendida, e logo o foco dos saxofones foi alterado para atender o publico iniciantes das high school americanas. com isso a qualidade dos instrumentos caiu drasticamente, novos projetos foram abandonados, e aos poucos a reputação da empresa foi caindo no esquecimento dos músicos, que a partir daí passaram a procurar outras opções.

Com saxofones Buescher, se aplica muito bem aquele ditado: "É 8, ou 80 !!", os modelos profissionais são extremamente raros, e muito disputados até mesmo no mercado americano, onde são mais facilmente encontrados, chegando a custar tanto quanto um sax de ponta da Yamaha ou Selmer. 
Já os modelos de nível estudante, na qual o mercado está cheio, esses são encontrados com muita facilidade e são muito semelhantes aos Selmer Bundy americanos, com preços semelhantes.

O preço alto de um bom Buescher se justifica por diversos fatores: São bons instrumentos, com bom timbre, mecânica apesar de ser do estilo vintage, são extremamente macios, as molas "Norton" tem uma durabilidade inexplicável, a construção muito sólida, dificilmente quem tem um Buescher profissional terá problemas com soldas. São saxofones muito ricos em detalhes de acabamento. 

As séries "400" e "Aristocrat", ambos tem suas particularidades que devem ser observadas com bastante atenção. Vamos começar com o clássico "Aristocrat".


Aristocrat


O "Buescher Aristocrat" foi uma derivação mais parecida do "True Tone", digamos que foi uma evolução, com mecânica melhorada e timbre trabalhados especialmente para quem procurava um saxofone hibrido, que fosse bom para o estilo erudito e para o popular. Sendo assim vamos destacar os modelos "Aristocrat Serie II" o famoso Big Bell e o "Serie III", que são os melhores.

Aristocrat Big Bell (Série II):


Este sax tem por característica um timbre escuro, com intensidade média de brilho, isso é bem verificável pelo timbre único no registro médio do instrumento. Para identifica-lo basta ver o engraving na campana:


Cada série dos "Aristocrat" tem engraving único, então fica fácil diferencia-los. Outra variável é o recurso de acionamento do G#, presente em alguns modelos e outros não:


Um detalhe único do "Aristocrat Serie II e III" são as proteções das D#, C, B, Bb, que são chapeadas, ao invés do convencional fio torcido.


Aristocrat Serie III:


Este sax difere um pouco da versão anterior. O timbre continua escuro, mas o brilho foi aumentado, tornando o timbre mais moderno, perceptível na região aguda do instrumento. Como dito anteriormente cada série tem um engraving diferente na campana:



Nessa série foi retirado completamente o recurso G#, que vinha sendo descontinuado no Série II, as proteções das chaves continuam sendo as mesmas do Série II.

Outro detalhe presente nas Séries II e III, é o estampado da chave G#, com o nome "Buescher":



Além disso ambas as séries contam com o sistema de molas Norton. Por fim para identificar os Buescher séries II e III, pode-se verificar os números gravados junto ao serial do instrumento ("140" para Alto Eb, "156" para Tenor Bb, e "129" para Barítono Eb):

"140" Alto Eb:


"156" Tenor Bb:


"129" Barítono Eb:



Eu já tive um sax alto Série III e posso dizer que é um saxofone muito bom, sólido, com bom timbre e afinação. Esta série foi a ultima boa dos Buescher Aristocrat fabricados. A série seguinte, já houve redução significativa da qualidade, timbre e afinação do instrumento, que foi se convertendo de uma série profissional, para uma série voltada para iniciantes.


"400"


O Buescher "400", sem dúvidas, é o modelo desenvolvido especialmente para musica popular da época (jazz, blues...), tem timbre ótimo, um dos melhores até hoje, com grande volume sem ser estridente. Além da qualidade inquestionável do timbre, a beleza e perfeição do acabamento, faz dele um instrumento extremamente disputado. Porém ele sofre do mesmo mal do Buescher Aristocrat, o tal de "8 ou 80", existem series profissionais, fabricados antes da empresa Buescher ser vendida para H. & A. Selmer Company, e as series iniciantes/intermediárias, que foram fabricados a partir da venda da empresa.

"400 THC (Top Hat And Cane)"


O modelo "400 THC" é provavelmente o mais raro, e o melhor em timbre e acabamento. Logo de cara, o que chama atenção é imenso engraving de uma paisagem na campanha, além do nome "Buescher 400" gravado em alto relevo, e em prata:


Perto da saída da campana foi inserido um anel de prata, que de acordo com pesquisas, melhorava a qualidade do timbre:



Ainda na campana, outro detalhe único, é o design dos buracos de tom atras da campana:


Na chave G#, está estampado "Buescher 400":


O apoio do polegar, e o suporte da correia, ambos são de prata:


Para o Buescher "400", foi desenvolvido um acionamento especial para o tudel, chamado de "underslung", uma novidade, que foi copiado posteriormente pela King e atualmente pela conhecida Yanagisawa:


Assim como no "Aristocrat", nos modelos iniciais, as proteções das chaves D#, C, são chapeadas,


Porém foram rapidamente descontinuadas para o sistema de de "fio torcido":



Por fim o Buescher "400 THC" possui as inscrições "B7" para Alto Eb, "B11" para Tenor Bb:

"B7" Alto Eb:


"B11" Tenor Bb:



"Super 400"


O modelo "Super 400" é bem parecido com o "Top Hat and Cane", diferenciando apenas pelos seguintes detalhes:



O anel da campana que era de prata, agora é de níquel:



O engraving na campana ficou mais simples, com a inscrição "Super 400" na horizontal, e o nome "Buescher" na vertical:



Junto com o serial, tem a gravação dos números "S1" para Altos Eb, e "S20" para Tenor Bb:

"S1" Alto Eb:


"S20" Tenor Bb:



Outra particularidade do "Super 400", é a existência de saxofones sopranos, eles eram vendidos como Buescher "Super 400", porém eram fabricados pela "Yanagisawa":







Na série "Top Hat and Cane" foram fabricados apenas Altos e Tenores e são considerados até hoje entre os melhores saxofones já fabricados, Na serie "Super 400", foram fabricados Altos, Tenores e Sopranos (Yanagisawa Stencil). Note que não existem Barítonos, ou seja, todos os Baritonos 400, foram fabricados após a venda da companhia para a H. & A. Selmer Company, e são bem semelhantes aos "Selmer Bundy" americanos. 

Se você está a procura de um bom sax de alto nível, tenha certeza que os modelos citados acima, atenderão a sua necessidade. Outros modelos são considerados de nível iniciante/intermediário e são limitados, porém ainda uma boa escolha para quem ainda está iniciando na pratica do instrumento.



quinta-feira, 16 de julho de 2015

Saxofones Buescher - origem, modelos e curiosidades

Saxofones Buescher - origem, modelos e curiosidades


Inicio:


A empresa Buescher Band Instrument Company foi fundada em 1894, no polo industrial de instrumentos em Elkhart, Indiana, EUA, e teve suas atividades encerradas por volta de 1963, quando foi adquirida pela H. & A. Selmer Company (atual Conn-Selmer americana).

Seu fundador Ferdinand Algust "Gus" Buescher (1861-1937) começou a trabalhar na fabrica de instrumentos CG Conn em 1876, e em 1890 começou a fazer emblemas (engraving) de bandas em instrumentos metálicos e posteriormente iniciou sua própria loja. Em 1894 ele se uniu com outros dois sócios (John L. Collins e Harry L. Young) e fundou a Buescher Manufacturing Company que fabricava instrumentos de banda.

Em 1903 um acidente em um banco local, prejudicou a fábrica da Buescher e outras empresas locais, e em 1904 a empresa foi rebatizada como Buescher Band Instrument Company. Buescher permaneceu presidente da empresa até 1919, quando Beardsley assumiu a posição, Buescher foi vice-presidente e gerente da empresa até 1929, quando renunciou a estes cargos, permanecendo na equipe como um engenheiro consultor.

Em 1926 a empresa se juntou com a Elkhart Band Instrument Company (alguns afirmam que a Buescher foi comprada), e finalmente em 1963, Buescher foi vendida para H. & A. Selmer Company. Depois disso a H. & A. Selmer Company limitou o uso da marca Buescher apenas alguns produtos, e seus instrumentos foram renomeados com outros nomes. Nessa época a qualidade dos instrumentos foi caindo gradualmente conforme o foco da H. & A. Selmer Company era o mercado de instrumentos de iniciantes.

Buescher fabricava diversos instrumentos, porém era mais conhecida pelos saxofones que competiam em alto nível com os fabricados pela CG Conn e Martin. Acredita-se que Buescher foi a primeira empresa a fabricar saxofones nos EUA.

Modelos:

True Tone:


A série "True Tone" foi lançada oficialmente em 1916. Alguns modelos anteriores, apesar de muito parecidos, não possuem a inscrição "True Tone". Segue a imagem com a inscrição:


Os saxofones desta série tem o timbre rico e suave, sendo amplamente utilizado no estilo erudito por Sigurd Rascher (famoso saxofonista erudito da época) e no popular jazz por Johnny Hodges no início de sua carreira. Segue a imagem de Sigurd Rascher e sua família de saxofones:


Segue mais umas imagens de época sobre a série True-Tone:

  • Página de jornal da época, divulgando o "True Tone" tenor e seus recursos:






  • Divulgação do que chamam hoje de "endorses" da época:






    • Propaganda mostrando bandas famosas da época que utilizavam o "True Tone":




      • Acabamentos:

      • Fabrica da Buescher e alguns processos de fabricação:

      • Catálogo da Família de saxofones Buescher "True-Tone":

      • Filmagem de 1924, mostrando o processo de fabricação do Buescher "True Tone":


      • Sopranino Eb:






      • Soprano C:






      • Soprano Curvo Bb:






      • Soprano Bb:








      • Soprano "Tipped Bell" Bb:







      • Alto Eb:








      • Alto "Reto" Eb:







      • "C Melody" C:







      • Tenor Bb:








      • Barítono Eb:







      • Baixo Bb:








      Aristocrat:


      Sua fabricação foi no inicio dos anos 30, e durou até meados dos anos 80. Esta série continuou o sucesso da série "True-Tone", e conquistou o gosto de muitos músicos da época. Diferente da série "True-Tone", foram fabricados apenas saxofones alto Eb, tenor Bb e barítono Eb. Isso se deve ao fato da evolução do estilo musical popular nos EUA. Até meados dos anos 1930 as bandas em geral, eram conjuntos com muitos músicos, porém com a popularização do Jazz e Blues, os grupos foram se reduzindo e assim os fabricantes se ajustaram, se focando principalmente nestes três instrumentos.
      Foram muitas mudanças da série "True-Tone" para "Aristocrat", desde o apoio das chaves agudas D, D#, E, F, ao conglomerado que aciona as chaves G#, C#, B, Bb graves, orientação dos furos da campana das chaves graves B e Bb (com exceção do curto "New Aristocrat" fabricado no inicio, e que durou apenas 3 anos). Segue a imagem referente à divulgação do "Aristocrat":



      Segue as imagens dos modelos:

      • Alto Eb:









      • Tenor Bb:






      • Barítono Eb:









      "400":


      A série "400", foi a mais famosa e cobiçada até hoje. Ele não seguia os padrões da época, foi concebido para ser um modelo único, unindo grandes avanços tecnológicos (alguns desses recursos são usados até hoje por outros fabricantes, como por exemplo a campana "big bell", utilizada amplamente por "Beaugnier", "Julius Keilwerth" e "CannonBall", chave de oitava "underslung", utilizado atualmente pela "Yanagisawa"), e um belo visual. Outro detalhe são as chaves graves B e Bb, que ficam atrás da campana, não eram orientadas nem para a esquerda e nem para a direita. Alguns questionam sobre qual timbre é melhor, "Aristocrat" ou "400", porém é um erro tal comparação, o "Aristocrat" é um saxofone concebido com a ideia de evolução do "True-Tone", para desempenhar bem tanto no erudito tanto no popular, o "400" é um saxofone específico para ser tocado no estilo popular, na época era considerado um instrumento "Jazzier". Cada um desempenha muito bem para o que foi projetado, ambos compartilham alguns recursos porém cada um tem seu timbre. Segue as imagens da época sobre a divulgação dos recursos:




      Na primeira imagem, são descritos 17 recursos:
      1. Mecanismo de oitava superior, para facilidade de emissão das notas super-agudas.
      2. Trava exclusiva do tudel, que mantém o tudel travado na melhor posição.
      3. Todas as hastes longas são feitas de liga de prata e níquel.
      4. Novo Buescher "super brass", uma liga mais dura utilizada em todas as chaves, impossibilitando o entorse/amassar.
      5. A ação das chaves são maiores, afim de ter uma ação verdadeira.
      6. Todas dobradiças são transversais.
      7. Tecnologia "corkless" para evitar atrito das chaves com o corpo do instrumento no fim do acionamento.
      8. Novo conglomerado de chaves G#, B e Bb, com acionamento direto.
      9. Compensador ergonômico para aumentar o fluxo de ar nos registros agudos.
      10. Maior campana, para aumentar a projeção e volume do som.
      11. Sistema de molas "norton" que não se quebram e com ação mais rápida.
      12. "Engraving" exclusivo feito a mão.
      13. Chaves da campana situados atrás da campana.
      14. Buracos de tom paralelos, para não haver vazamentos.
      15. Conglomerado G#, C#, B e Bb redesenhados.
      16. Acionamento independente dos graves B e Bb.
      17. Novas dimensões na curva inferior, para facilitar os graves.
      Segue a imagem do saxofonista "Johnny Hodges" e seu Buescher "400":


      Segue as imagens dos respectivos modelos:

      • Alto Eb:









      • Tenor Bb:








      • Barítono Eb:








      Por volta dos anos 60, a Buescher foi vendida para a H. & A. Selmer Company, e sua proposta de atender o mercado profissional, foi alterada, focando-se mais em instrumentos de nível iniciante, com isso as séries "Aristocrat" e "400" sofreram modificações e com o passar dos anos, ambas foram convergindo para a série "Bundy" da H. & A. Selmer Company. Próximo post será sobre como distinguir os Buescher's "Profissionais" dos "Iniciantes".